Lilypie First Birthday tickers

Lilypie - Personal pictureLilypie First Birthday tickers

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Desenvolvimento e Independência

Gustavo agora segura sua própria mamadeira, esse será um sinal de independência?

 Estava lendo sobre esse assunto e encontrei esse texto:

 A contribuição da família para a independência da criança

Ajudar uma criança a ser independente é contribuir para o seu crescimento pessoal. Isso requer muito trabalho, carinho e dedicação. Um bichinho quando nasce, e é amamentado, depois do desmame, pode viver sem sua mãe, mas você já deve ter percebido que isso não acontece com as crianças, embora a cada dia que passa, elas pareçam nascer mais espertas. Pois é, isso faz com que muitos adultos pensem que por serem espertas, e certamente inteligentes, precisam muito pouco dos adultos. Afinal, muitas crianças lidam com controles remotos e computadores muito melhor do que seus pais. Desde bebê, a criança necessita de ajuda e estimulação para tornar -se independente e com isso estar preparada para interagir com o meio em que vive. Já que um dia elas terão que conviver sozinhas, como por exemplo, na festinha do amigo ou no cinema com a(o) namorada(o), por isso, precisamos pensar no seu futuro.
Nada é mais gratificante para a família que ver seu filho fazendo gracinha, sentando sozinho, andando, falando, etc... só que tudo tem seu tempo e hora certa. Não se deve queimar etapas. Muitas vezes a criança é estimulada precocemente porque seus pais ficam ansiosos em mostrar o que a criança já sabe ou pode fazer. A independência e estimulação da criança deve estar relacionada com sua idade, e adequada com suas condições físicas e psicomotoras. Por isso, produtos feitos para crianças são projetados e adaptados de acordo com a idade, como por exemplo: mordedores, mamadeiras com colher, andador com telefone, tapetes de encaixe e, por aí vai. A medida que ela cresce, vai experimentando e desenvolvendo possibilidades em lidar com situações novas de tudo que lhe é oferecido e que está ao seu redor. É aí que começa o trabalho e a disponibilidade da família em compartilhar com a criança suas descobertas. Um bom exemplo disso, é quando aprende a comer sozinha. Numa fase anterior, a criança precisou levar o dedo ou um brinquedo na boca, assim, ela aprendeu que pode coordenar seu movimentos para levar a colher até a boca e que isso dependerá dela. Tarefa difícil para quem tem que acertar a pontaria sem deixar cair um ou muitos grãozinhos. Tarefa difícil também, para quem tem que, vira e mexe, limpar todos esses grãozinhos do chão. Além da angústia da bagunça, a mãe fica preocupada em saber se isso é natural e se seu filho está bem alimentado. Então o que fazer? O melhor, é usar duas colheres: uma para a criança aprender e a sua para alimentá-la e ensiná-la a comer.
Essa participação acontece em todas as fases como sentar, falar, com os cuidados pessoais. Quando bem vivida essas fases, passam a ter uma relação de troca muito agradável para a criança e igualmente para quem está cuidando dela. Em geral, famílias ansiosas dificultam a criança a tornar-se independente porque tendem a fazer por ela, aquilo que ela pode fazer sozinha, embora de forma desajeitada. A criança independente relaciona-se melhor com o mundo, por isso, na menor manifestação de interesse da criança em fazer algo sozinha, os pais devem incentivá-la, ao invés de querer fazer por ela e nem exigir perfeição. Curta seu filho e, acredite no seu bom senso.
Mirene F. M. A. Marques
Psicóloga



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Primeira Papinha Salgada

Depois dos sucos,  das frutas, finalmente chegou o grande dia, provar a papinha salgada.
Eu como todas as mães de primeira viagem, fui para cozinha na maior felicidade, afinal iria cozinhar para  o meu filhote. Foi a maior preparação, cozinhei a mandioquinha, abóbora, beterraba, e o espinafre. Refoguei a carne moída, com a cebola em um fio de azeite. Misturei tudo com o caldinho do cozimento. E por fim bati no mix. Tudo como sugerido pela pediatra. A aparência e o sabor estavam ótimo.

 Fui servir para o Gustavo, ele bem que comeu 4 colheres no maior sacrifício, para o meu alívio, mas ai, o choro chegou, afinal estava com fome e não era aquilo que queria comer e nem estava acostumado com o novo sabor. Tive que recorrer a mamadeira.

Tomou a mamdeira e dormiu como de costume. Mas amanhã vou novamente oferecer a papinha.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Soninho na Rede



 Gustavo dormindo na rede, só curtindo o balanço e a brisa.

Estava lendo que muitos médicos não aconselham a balançar, ninar o bebê na hora de dormir, mas é impossível pegar um bebê no colo e não balançar, é automático. Não é verdade?
Muitos até aconselham a não usar nenhum artifício como rede, cadeira de balanço, passear de carrinho ou de carro na hora de dormir, mas o que fazer quando o bebê gosta? Ou já está acostumado?
Sei que é muito fácil falar: isso não pode, melhor não ... etc tal, mas quando o bebê não para de chorar, nós mãe usamos todos os artifícios e fazemos qualquer coisa para acalmá-lo, ainda mais para garantir um soninho perfeito. Não é verdade?


Frutinhas

A pediatra do Gustavo  liberou  frutas e vitamina. Agora tenho que me organizar durante o dia, e assim cumprir os horários: pela manhã suco, no almoço fruta de sobremesa e a tarde vitamina, fora as mamadeiras ... Que loucura!!! Será que vou dar conta do recado ?
Vou contar como foi a primeira experiência em dar frutinha. Confesso que não foi das melhores, o Gustavo foi logo rejeitando a banana amassadinha, fiquei até decepcionada.  Mas depois vi que a rejeição é normal, pois sai de cena o leite e entram novos alimentos que têm sabores, cheiros e texturas diferentes. 
Mas passou alguns dias, o Gú já está se acostumando e até  aceitando melhor as frutas. Ele adorou maçã, comeu uma metade com a maior facilidade, curtiu o sabor, o azedinho ...
Ai percebi que essa recusa inicial é normal e passageira. O mais importante é não desistir e  oferer sempre novas opções, para assim agradar mais ao paladar do nosso bebê.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mais uma descoberta

Gustavo agora descobriu que tem pé, e  o melhor é que  ele mexe. 
Fica horas e horas mexendo o pé e olhando, como se fosse coisa do outro mundo. Além disso está levando o pé na boca,  parece até que vai dobrar no meio, de tanto esforço que faz. Uma graça !!! 
 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma grande novidade

A grande novidade é que o Gustavo está dormindo no seu quarto, isso mesmo, sozinho e ao mesmo tempo acompanhado por olhares  regulares durante  toda a noite, afinal é difícil se desapegar, foram quase 4 meses dormindo em nosso quarto.
Mas já foram 3 noites, ele está dormindo super bem, isso que é mais importante ...

O primeiro Resfriado ...

Com essa mudança de tempo, o Gustavo pegou seu primeiro resfriado, seguido de tosse e febre em alguns momentos. Já fomos ao médico, está tomando um xarope fitoterápico.

Agora sei exatamente, o que é ter um filho doente e só poder medicá-lo e cuidar muito, mas na verdade queria poupá-lo de tudo isso, se possível que eu ficasse doente no lugar dele.

Mas com todos os cuidados que estou tendo sei que o Gustavo ficará bem em breve.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Noites, Sono, Sonhos

Gustavo primeiro eliminou a mamada da meia noite, mas ainda tinha a das 3h, agora parece que também vai eliminar. Já foram 3 noites inteiras bem dormidas ... 
Depois dessas noites sem acordar de madrugada, na noite anterior dormiu das 20h até as 2h da manhã, na qual está ótimo, já é possível descansar.
Mas o engraçado que mesmo tendo como dormir e ficar tranquila, aparece o vazio, a preocupação em saber se está tudo bem, a vontade de acorda-lo para dar mamadeira, o medo de estar com fome. Complicado e engraçado tudo isso, mas só sendo mãe para saber .

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A cada dia uma conquista

A cada dia, mês é uma conquista, uma descoberta, uma novidade...
Agora com 3 meses, Gustavo já está tomando suco, já provou de maçã, pêra, laranja lima, laranja com cenoura, laranja com beterraba, mamão, manga e hoje foi a vez da melancia entrar no cardápio.
Ele simplesmente adorou, tomou 80ml e queria mais, até chorou.


Gustavo tomando suco de maçã.

Nossa Viagem

Essa viagem começou com o nascimento do Gustavo no dia 20 de junho de 2010, exatamente as 9h15.
Era um dia de sol, muito calor, e aconteceria o segundo jogo do Brasil na Copa.
Estava muito feliz e bastante apreensiva com tudo que poderia acontecer, mas Deus me reservou somente as melhores coisas, o Gustavo nasceu saúdavel, esperto, com 3.409kg e 47cm.

Ser mãe

Antes de ser mãe, eu fazia e comia
os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes

Antes de ser mãe,
eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.
 
Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.

Antes de ser mãe,eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
 pudesse fazer-me sentir tão importante. 

Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda, cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
 
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!